segunda-feira, 15 de abril de 2013

O CEGO E O PUBLICITÁRIO

Um publicitário passava por um mendigo cego todos os dias de manhã e à noite e dava-lhe sempre alguns trocos. O cego trazia pendurado no pescoço um cartaz com a frase:
“Cego de Nascimento. Uma esmola por favor”.
Certa manhã, o publicitário teve uma ideia: virou o letreiro do cego ao contrário e escreveu outra frase. À noite, depois de um dia de trabalho, perguntou ao cego como é que tinha sido o seu dia. O cego respondeu, muito contente:
- Até parece mentira, mas hoje foi um dia extraordinário. todos que passavam por mim deixavam alguma coisa. afinal, o que é que o senhor escreveu no letreiro???
O publicitário havia escrito uma frase breve, mas com sentido e carga emotiva suficientes para convencer os que passavam a deixarem algo para o cego. A frase era:
“Em breve chegará a primavera e eu não poderei vê-la”.
A maioria das vezes não importa O Que diz, mas Como diz, por isso tenha cuidado na forma como fala com as pessoas, pois isso tem muito peso naquilo que quer dizer
(Contos & Parábulas)

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Um Miniconto - Bummmmmmmmmmmm

A moça de cabelo cor de abóbora e grandes olhos azuis, enrolada em uma capa de chuva grande mais, entrou furiosa na empoeirada relojoaria, fechando a porta da entrada com violência.

Do outro lado do balcão gasto de madeira escura, uma senhora com fones de ouvido tinha e revista de palavras cruzadas diante dos olhos não notou a entrada da moça, que ficou um tanto decepcionada por não ter causado o efeito que havia planejado causar quando chegasse.

Ainda decida a despejar sua fúria contida, bateu deseducada na revista a fim de chamar a atenção da mulher. Viu então, por trás das folhas de papel, emergirem desgostosos e ameaçadores pequenos olhos pretos e uma boca fina e reta destilando desgosto pela interrupção.

- Não bum! - Exclamou a moça apontando para o próprio tórax com uma das mãos, enquanto a outra segurava a capa de chuva fechada.

- O doutor está ocupado. Fique a vontade se resolver esperar - Respondeu a mulher com desdém antes de desaparecer por trás da revista.

Por longos minutos a moça andou impaciente de um lado para outro do pequeno cômodo pouco iluminado sem prestar atenção aos armários recobertos de vidro que guardavam relógios mecânicos de todos os tipos e épocas, e que enchiam o local com um ruído irritante. Por duas vezes ela fez menção de ir novamente até a mulher exigir ser atendida logo, mas só de olhar para a revista de palavras cruzadas que escondia seu rosto, mudava de idéia prontamente.

Finalmente a porta por trás do balcão foi aberta e um robô doméstico saiu carregando uma caixa embrulhada em papel pardo. Então a mulher fez um sinal com a mão gorda e enrugada para a moça para que entrasse.

Dentro do cômodo amplo dominado por uma larga bancada de trabalho
profusamente iluminada, encontrou o homenzinho magro de terno com gravata borboleta e avental com algumas manchas de graxa. Um jazz baixinho e triste preenchia o ambiente e parecia tornar quase imperceptível o ruído das dezenas de relógios espalhados em prateleiras.

- Não esperava ver a senhorita outra vez - Disse o homenzinho - O que a traz aqui?

- Não bum! - Disse a moça como havia feito para a mulher do balcão,
apontando veemente para o próprio tórax.

- Você deu corda no relógio como ensinei? - Perguntou o homenzinho como se a moça somente repetisse algo que há muito ele já se cansada de perguntar.

- Precisar controle remoto - Disse depois de assentir afirmativamente com a cabeça respondendo a pergunta.

- Para você passar pelos detectores da polícia tive de usar um relógio
mecânico, então para esse dispositivo o controle remoto é uma função não disponível. Entendeu? Deixe-me vê-lo - Respondeu o homem fazendo um sinal para que se aproximasse.

A moça se aproximou e abriu a capa de chuva um pouco envergonhada, revelando uma dezena de potentes blocos de explosivo presos ao seu corpo por tiras de tecido plastificado por cima de sua pele nua e interligados por fios espiralados azuis e vermelhos que confluíam para um dispositivo mecânico entre seus seios, no qual o longo ponteiro dos segundos dava os últimos saltos para se encontrarem com seus irmãos estacionados sobre umd os
antiquados numerais romanos.

BUUUUUUMMMMMMMMMMMMMMMM.

F I M

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Livros desprezados

Oi galera!

Coloquei um texto dissertativo, mas está faltando a conclusão. É isto que você deverá fazer: dá a conclusão para o texto. Vamos lá! Mãos à obra!!!!!!!!


Livros desprezados

Grave problema presente no Brasil é o baixo nível cultural da população devido à falta de leitura de boa qualidade. Segundo o Pisa (Programa internacional de avaliação de alunos), que verifica a capacidade de leitura do jovem, dentre os 32 países envolvidos na pesquisa de 2001, o nosso ficou com a última colocação.

 Um dos fatores que provocam a falta de domínio da leitura na avaliação brasileira é a escassez de livrarias: apenas uma para cada 84,4 mil habitantes. Porém, essa não é a única razão: o brasileiro prefere ler futilidades que pouco ou nada acrescentam ao seu intelecto a se dedicar aos grandes nomes da literatura.

 Os políticos tentam suavizar a situação do semianalfabetismo gerada pela falta de leitura com o discurso de que é perfeitamente normal que algumas pessoas alcancem o final do ensino médio sem saber expressar suas ideias por meio da escrita. Obviamente, é “perfeitamente norma”, visto que o sistema de repetência foi indevidamente abolido nas escolas públicas.

 

domingo, 14 de outubro de 2012

A Surpresa


A Surpresa

 

 Não estava em casa quando o trouxeram. Era pequeno, embrulhado com papel-veludo e um cartãozinho escrito à mão: para Serafina. Segurava o pacote, devia ser uma caixinha, sentia-lhe o peso, cheirava-o. Mas o pacote não dava nenhuma pista: nem som, nem cheiro, nem textura que deixasse adivinhar o conteúdo. E por que não abrir? Porque ali podia haver a realização de um sonho, como também ser apenas a expressão de uma brincadeira de mau gosto. De vez em quando, ela também não aprontava? Tinha de abrir. E seria agora. Um dois e ...

 

a) Continue o texto contando o que aconteceu depois (cada um deve dar continuidade ao que o outro escreveu).

domingo, 30 de setembro de 2012

Desafio: Concordância Verbal


D

Aí estão mais alguns desafios sobre concordância verbal, para a turma do 9º ano.

 

1. A frases a seguir foi proferida por Ayrton Senna, por ocasião de um voo que ele fez em um avião Mirage da Força Aérea Brasileira:

"Se cada brasileiro tivesse a oportunidade de fazer esse voo que eu fiz, com certeza teriam mais amor à pátria."

(Rev. Foco. Brasília, Foco Editorial, n. 37, out./1998.)

 

Nela há um erro que pode ter sido cometido tanto por Senna, ao falar a frase, como pelo redator da revista, ao transcrevê-la.

 

a) Identifique o erro, faça a correção e justifique-a.

b) Elabore uma hipótese para explicar o que poderia ter levado à ocorrência desse erro.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Ibiassucê - 50 anos


Capital da Amizade

Outro dia me perguntaram se sabia de onde teria surgido o cognome "Capital da Amizade" dado à cidade de Ibiassucê. Eu não lembro perfeitamente, mas dizem que surgiu espontaneamente durante as comemorações da Festa de Janeiro. Neste cinquentenário de Ibiassucê faz bem relembrar. Foi uma das festas mais bonitas do dia do padroeiro do município, São Sebastião. A Praça da Igreja foi transformada em território de "Nações Unidas".

Pois foi em uma noite durante a animação de um dos shows, que Ítalo, gerente do Banco do Brasil na época e gaúcho, empolgado com a presença de grande público, ao fazer alusão à amizade e a solidariedade que sempre existiu entre as diferentes etnias residentes no município, usou pela primeira vez a expressão "Capital da Amizade". Desde então, em todas as publicações publicitárias, citações do nome de Ibiassucê, passou-se a denominar "Capital da Amizade". O título cai bem para a cidade, pois o seu povo que vive harmoniosa e coletivamente, também é solidário, afetivo e hospitaleiro para com aqueles que nos visitam.

Existe até uma lenda que diz: quem bebe uma vez a água de Ibiassucê, volta sempre. Há, inclusive, inúmeros exemplos de pessoas que passaram por aqui sem maiores pretensões e acabaram retornando, casaram e constituíram família, gente do sudeste, do sul, do centro e de outros estados brasileiros.

Como nos aproximamos da data de 18 de julho em que se relembram tantos fatos históricos que culminaram com a assinatura do Decreto assinado pelo presidente do Estado em 18.07.1962, nada mais justo que relembrar entre outros, este fato.